A desestruturação do sistema feudal estava relacionada ao progresso das atividades comerciais, pois a economia tornou-se mais dinâmica, uma vez que estava interligada aos vários pontos do continente. ou seja,esse sistema econômico deixava de ser restrito ao mecanismo de subsistência do feudo por meio do pagamento de inúmeras pedágios e taxas para a circulação de mercadorias. O comércio, contudo, precisava de algumas condições para que continuasse a prosperar, mas a nobreza não concordava com isso, porque de um lado estava em jogo o exercício dos direitos feudais sobre a terra controlada por um senhor, e, de outro, estavam os interesses na ampliação das redes de comércio entre os campos, as cidades, os portos e os navios que levavam as mercadorias. Além disso, as caravanas também vendiam e revendiam produtos comprados nas grandes praças comerciais.
Em contrapartida, a emancipação das cidades contou com o apoio do soberano e os burgueses se aproximaram dele com o objetivo de obter maior segurança em suas atividades. Por sua vez, o rei buscava fortalecimento e apoio, especialmente do ponto de vista financeiro, o que favoreceu uma aliança entre monarquia e burguesia.
Com intuito de proteger o comércio, o rei começou a recuperar os direitos e os privilégios que compartilhava com a nobreza, buscando a centralização do poder: unificou leis para todo reino ao criar tribunais reais e os impostos, os quais passou a controlar, podendo, assim, extingui-los ou aumentá-los; centralizou a cunhagem de uma única moeda para todo o reino; formalizou um sistema integrado de pesos e medidas; e, por fim, restringiu a cobrança de pedágios e taxas por parte da nobreza.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
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